LESÃO MUSCULAR: saiba como reabilitar e previnir.
- Staff Carlos Barreto
- 28 de fev. de 2020
- 3 min de leitura

A LESÃO MUSCULAR ocorre quando tem-se uma tensão além da capacidade fisiológica suportada, gerando rupturas totais ou parciais de determinados grupos de fibras musculares e/ou músculos tendineas.
A lesão causa dor, desconforto e em alguns casos compromete a movimentação da região afetada.
CAUSA:
As causas incluem o esforço físico excessivo, sobrecarga, execução de exercícios executados de maneira inadequada, movimentos bruscos, falta de alongamento, fadiga muscular, desidratação e carências nutricionais.
TIPOS DE LESÃO:
Contusão:
Lesão aguda traumática, a contusão pode estar relacionada ao choque da musculatura contra alguma superfície rígida. Com o impacto, o músculo fica mais ou menos ferido, dependendo da intensidade e a lesão pode chegar a ser considerada leve, moderada ou grave. Nos casos mais brandos, pode provocar dor e rigidez local. Nos mais graves, hematomas e dor intensa. Os esportes de contato são a principal causa das contusões, cujos choques entre praticantes são frequentes.
Distensão:
Lesão provocada pelo alongamento excessivo ou rápido (balístico) das fibras dos músculos, a distensão provoca a ruptura das fibras musculares. A principal causa envolve sobrecarga muscular repentina, a exemplo de “atletas de fim de semana” ou pessoas sedentárias que, subitamente, iniciam uma atividade física sem preparação prévia. A distensão provoca dor intensa, fraqueza, edema, aumento da temperatura na área lesionada, grandes hematomas e comprometimento da movimentação.
Estiramento:
Assim como a distensão, é caracterizado pelo alongamento exagerado das fibras dos músculos, só que sem causar ruptura das fibras (somente em 5% dos casos) ou rupturas. Também não costuma gerar hematomas, por isso não é considerada uma lesão grave. A principal causa dos estiramentos musculares é o exagero na carga durante os treinos.
Ruptura:
É a mais grave e mais rara de todas as lesões, porque ocorre o rompimento total das fibras musculares. Na maioria das vezes, ocorre após uma contração muito violenta de um músculo ou por mudança brusca de velocidade, o que provoca a rotura. A principal causa de rupturas musculares é o desequilíbrio muscular e a redução na amplitude de movimento (ADM).
GRAU DAS LESÕES:
Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares .
A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.
Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores com as mesmas características da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais lenta.
Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável.
A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. O defeito muscular pode ser palpável e visível.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO:
O Método RRRP – Dr. Carlos Barreto tem como princípio não só uma recuperação mais rápida e efetiva de lesões, mas uma complementação através de solturas para garantir a mobilidade articular e muscular e treino funcional com exercícios de fortalecimento específicos para a atividade, que ajudam o corpo a permanecer saudável evitando assim futuras lesões.
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Dr. Carlos Barreto
Fisioterapeuta da CBSK (Confederação Brasileira de Skate) e da ABW (Associação Brasileira de Wakeboard).